9 de novembro de 2010

Textura em parede, veja como fazer

A textura oferece várias opções de aplicação, combina com diversos ambientes como residências, prédios, escolas, lojas, entre muitos outros

Nos dias de hoje, é bem comum encontrarmos esses lugares, com textura aplicada em alguma parede. É cada vez mais comun este tipo de decoração principalmente nas residencias, pois além de bonito, você pode texturizar a parede do jeito que quiser, na cor que quiser, na textura que quiser, existem milhares de opções que você pode fazer em sua parede. A textura, também pode ser utilizada nas paredes para a correção de imperfeições na parede

Apesar de ser fácil de fazer, alguns pintores ainda não fazem alguns tipos detextura nas paredes, as vezes temos que contratar um especialista em textura, isso pode acabar saindo caro, dependendo do tipo de textura que você quiser, devido a mão de obra.

As ferramentas utilizadas para fazer textura em paredes, são fácilmente encontradas em lojas de materiais de construção ou tintas. Você ainda pode aplicar as texturas já na cor que desejada, evitará o uso de pintura posterior, economizando tempo e material.

Se você não tem muito dinheiro disponível para pagar um profissional na área, você mesmo pode comprar os materiais, e fazer sua própria textura. Neste artigo, vamos dar alguns exemplos pra você, de algumas paredes, e mostrar passo a passo da técnica utilizada em algumas delas.

veja algus exemplos de textura

Faça você mesmo, textura em parede passo a passo

Ranhura abstrata

As rebarbas que você vê fazem parte dos efeitos da textura, e dão um charme especial nesta textura decorativa.

Ferramentas e materiais utilizados para o passo a passo:

- Rolo de Lã Plus com Cabo *(cód. 130)
- Espátula Plástica 20 Lisa *(cód. 290)
- Espátula Plástica 7 dente M *(cód. 092)
- Bandeja Grande *(cód. 072)
- Lixadeira *(cód. 230)
- Folha de Lixa para alvenaria grão 220
- Bloco de Espuma *(cód. 051)
- Tinta Acrílica Fosca na cor escolhida
- Massa para textura Lisa
- Gel envelhecedor

* Os códigos podem servir de referência, caso em sua cidade tenha disponíveis os produtos da castor

O Passo a passo

Pegue a espátula dentada M, com movimentos curtos e rápidos, aplique a massa, alterne com os movimentos na vertical e horizontal, de modo que os “quadrados” fiquem encaixados um no outro, como na foto. Procure trabalhar de cima para baixo, da esquerda para direita, ou no sentido que desejar, mas sempre procurando fazer um unico sentido. Quando mais regular o desenho, melhor será o resultado final, após a aplicação aguarde a secagem da massa.

Passe a mini lixadeira para lixar, revestida com a lixa grão 220, passe a lixa de leve, somente o necessário para remover as pontas existentes na textura. Retire bem o pó, com auxilio de um espanador, ou algo parecido.



Com o rolo de lã, passe uma demão de tinta acrílica fosca em cima da massa acílica, isto serve para que você obtenha melhores resultados na aplicação do gel. Após isto, espere o tempo indicado de secagem indicado na embalagem.



Lave bem o rolo de lã. Com o rolo de lã já lavado, aplique uma demão de gel. Antes que o gel seque, faça a limpeza do excesso.





Retire o excesso com a espuma, para que fique um contraste de cores na textura. Para ajudar no procedimento, lave a espuma com frequência.





Dicas:

Se você acabou de construir sua casa, geralmente o reboco é novo, aguarde ao menos 30 dias após o reboco para aplicar qualquer tipo de pintura ou massa.


Fonte: criarfazergratis.com

8 de novembro de 2010

DICAS PARA CONSTRUÇÃO E REFORMA.

Reformar a casa não é tarefa fácil. É preciso avaliar as estruturas, elencar as possibilidades, levantar os custos, entre uma série de passos que você não pode dar sozinho: há profissionais especializados para te ajudar nessa empreitada.
Confira a seguir o que você precisa saber antes de reformar ou ampliar sua casa e vá muito além do famoso “puxadinho”.
Etapas pré-obra
Quando se pensa em construir, não há uma receita de bolo exata, mas há uma série de etapas e precauções importantes a seguir para garantir a qualidade final da obra. No caso da reforma ou ampliação de uma casa, o primeiro passo é pensar: o que será reformado e ou ampliado?

Para ajudar nessa primeira tomada de decisões, solicite o auxílio de um profissional de arquitetura. Além de orientar como pode ser feita a mudança pretendida, o arquiteto também pode oferecer outras opções para a sua reforma. De acordo como o engenheiro Thomas Carmona, diretor da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), o arquiteto também pode auxiliar na burocracia da operação: “é fundamental realizar um levantamento geométrico da estrutura existente e conseguir toda documentação que esteja disponível, o que diminuirá a necessidade de prospecções no local e, fatalmente, reduzirá custos”, alerta.

Vale lembrar que quando a reforma tiver como proposta alterações da estrutura original do imóvel (independente do grau de mudanças) é obrigatório dar entrada no alvará de aprovação e execução para reforma. Depois de concluída a obra, é preciso também solicitar o certificado de conclusão, mais conhecido como “habite-se”.

Após essa primeira etapa de tomada de decisões, é preciso caminhar para colocar as ideias em prática. Nesta fase, é preciso avaliar as estruturas para saber quais necessidades e cuidados essas requerem ao serem reformadas e ou ampliadas. Nascem aí os projetos de arquitetura, estrutura e instalações da obra, documentos a serem desenvolvidos pelo profissional contratado. A partir de tais projetos, é possível prever quais operações serão realizadas, levantar quais e quantos materiais serão utilizados e, então, solicitar orçamentos de custos.

Materiais e reforços
A escolha dos materiais deve ter como base a expectativa que se tem da obra finalizada. Na ampliação de uma casa, por exemplo, é importante pontuar quais os materiais que constituem essa casa e qual o tipo de reforço que ela deve receber para ser ampliada. A necessidade de se reforçar uma estrutura pode ser fruto de vícios construtivos em alguma ou em várias fases da execução, e pode ser causada a partir da alteração da destinação da estrutura ou da necessidade de adequação a novas condições de carregamento.

Não há um tipo de restrição quanto à aplicação dos materiais: uma obra em concreto pode receber reforço em aço e vice e versa. “Perante a cultura da mão de obra da construção civil e as situações normalmente encontradas em reformas e ampliações, os reforços mais comuns são em concreto armado com aumento de seções e inclusão de elementos em estrutura metálica. Outras opções também podem ser empregadas, mas dependerão de um cuidado maior na seleção da mão-de-obra a ser empregada na execução”, aponta o diretor da Abece.

Apesar de o concreto ser mais utilizado nas obras, devido justamente ao fator cultural citado pelo engenheiro Thomas Carmona, o aço traz algumas vantagens, principalmente no caso de reformas e ampliações. Isso por que o material traz mais velocidade e limpeza à obra, o que reflete em uma menor interferência no cotidiano da residência em obras.

Uma opção interessante é o drywall, paredes de gesso acartonado que tem como estrutura perfis metálicos. O sistema permite que se levante uma parede em apenas quatro horas. Além da velocidade, o drywall traz mais flexibilidade ao projeto. Como é mais leve (22kg por metro quadrado, contra 120kg da alvenaria), pode ser instalado independentemente de vigas, o que reduz em 10% os gastos com fundações.

Avaliações quanto a reforços estruturais são de responsabilidade de um profissional de engenharia civil. Se você vai reformar ou ampliar sua casa ou qualquer outra edificação, solicite orientações desse profissional.

Obra em andamento
Começou a reforma, e agora? Agora é acompanhar. Nada de deixar a obra nas mãos dos pedreiros. “É importante garantir que a obra tenha acompanhamento de profissional, engenheiro ou arquiteto, com experiência em execução, com visitas à obra cuja periodicidade dependerá do vulto da intervenção. Recomenda-se o mínimo de uma visita semanal, a fim de orientar e acompanhar tecnicamente as etapas de execução”, explica Carmona.

Quando devo reformar?
A manutenção de uma edificação depende do material que foi empregado e, principalmente, dos detalhes construtivos. O engenheiro Thomas Carmona explica: “caso sejam ambientes internos protegidos, as ações de manutenção são necessárias em prazos bastante convenientes, geralmente superiores há 20 anos. No caso de ambientes externos, a estrutura de concreto, se bem executada, apresenta prazos de manutenção superiores aos da estrutura metálica, que merece atenção constante quanto à sua proteção”.

É importante não deixar que a casa clame por uma reforma, como no caso de rachaduras aparentes e estruturas desgastadas. Já a ampliação vem com a necessidade de cada um. Um quarto a mais para o bebê que vai chegar, uma cozinha maior, espaço para lazer, e por aí vai.

Puxadinho de qualidade
Independente se é reforma ou ampliação, alguns cuidados são universais: “vale a pena investir em projeto, planejamento e numa contratação de execução consistentes, para evitar futuros problemas com gastos não previstos, qualidade inferior ao esperado e atrasos no cronograma”, reforça o engenheiro e diretor da Abece, Thomas Carmona.

Fonte:
Portal Met@lica

6 de novembro de 2010

Armazenar

De acordo com o planejamento da obra, os materiais adquiridos com antecedência devem ser estocados, mas certos tipos de materiais merecem algum tipo de cuidado especial. Esses cuidados são importantes no que se refere ao máximo aproveitamento da capacidade do material de embelezar o ambiente.
Tábuas Corridas

Essas madeiras tem que ser compradas com um mínimo de três a quatro meses de antecedência pois elas precisam secar e enquanto ocorrem a secagem você precisamente pode reparar que a madeira se contrai no tamanho e no comprimento. Na compra de tábua na hora do assentamento o construtor corre o risco de que a tábua venha a se contrair após o assentamento aparecendo gretas entre uma tábua e outra. O armazenamento deve ser feito em lugar seco e coberto, e devem ficar lá de três a quatro meses para que possam secar e contrair-se.

Tijolos

Os tijolos não precisam de grandes cuidados. Podem perfeitamente ficar no tempo. Para melhor aproveitamento do material aconselhamos que todo o lote de tijolos ou blocos sejam cobertos para que conservem-se secos pois o assentamento fica mais fácil e o transporte corre menos riscos de quebras.

Cerâmicas e Pedras

A compra de cerâmicas devem ser feitas com antecedência. Após a compra verifique na caixa ou com o próprio vendedor a respeito da estocagem do material, caso não tenha restrições procure um lugar onde você possa estocá-las sem que necessite de pilhas muito altas pois o material pode vir quebrar caso haja um desequilíbrio da pilha. Antes do assentamento da cerâmica verifique com o vendedor ou com a fornecedora o tempo necessário que precise ficar submersa em água, medida necessária para que a cerâmica tenha a dilatação e umidade certa.

Madeira para telhado
A madeira para telhado deve ser estocado em lugares secos e de forma que possam ficar empilhadas em números baixos e sempre na horizontal para não empenarem. Aconselhamos como medida de precaução colocar todo material de madeira a ser usado no telhado para secar ao sol. Após bem secas a madeira já pode ser usada pois a dilatação necessária que iria obter com o tempo já fora concluída assim você não corre o risco da dilatação quebrar telhas e até mesmo entortar o telhado.

Portas e Janelas

Na compra de portas e janelas de madeira procure sempre material de boa referência. Estoque sempre em locais seguros contra ladrões e da chuva. A sugestão para estocar materiais de madeira é sempre procurar onde possam ficar na horizontal ou na vertical e sem peso em cima para conservar todo material do empeno. É de grande valia que você compre onde o próprio vendedor estoque o material até o dia de uso.

Portas e Janelas de Aço:

Geralmente são protegidas com materiais anti-corrossivo, mas para não arriscar seria prudente guardá-las em local coberto. Muito cuidado ao manusear porque um tombo pode empená-las. Não se esqueça da pintura porque é fundamental.

Telhas

As telhas não precisam de muitos cuidados de armazenamento. Podem perfeitamente ficar no tempo, afinal, a vida útil inteira delas será no tempo. Mas muito cuidado ao manuseá-las porque são muito frágeis.Ao estocá-las verifique se as pilhas verticais estão bem seguras.

Tubos de PVC

É aconselhável que tubos de PVC não fiquem no tempo pois o sol, o sereno e a umidade podem resseca-los, fazendo-o rachar e inutilizando-o. Por isso deve-se conservá-los em local coberto, protegido do sol. Aconselhamos que sejam estocados em pilhas horizontais de forma que os tubos possam ficar deitados e retos.

Fios e Cabos

Os fios e cabos devem ser conservados de preferência em uma caixa que esteja em local seco e coberto. Deixar os fios em local aberto ou no tempo, pode rachar a proteção que é geralmente de plástico ou borracha, e um fio sem proteção, nunca é uma boa idéia. O condutor elétrico perde parte do isolamento quando sua camada de plástico ou borracha externa resseca.

Cimento
Os sacos de cimento devem ser mantidos longe da umidade, devem ficar em local seco e coberto. O contato da umidade com o cimento por um certo tempo faz com que o cimento endureça, inutilizando-o permanentemente.

Areia e Brita

A única restrição, é que não se deve deixar areia ou brita no tempo por um longo período de tempo (alguns meses). O vento, além de poder espalhar a areia, traz consigo uma poeira que contém vários agentes e vários tipos de sementes. Com isso podem brotar vários tipos de ervas, tanto na areia quanto na brita. E lembrem-se que areia e brita são proibidos quando estocados no passeio ou na rua.


Fonte: http://www.sitengenharia.com.br


5 de novembro de 2010

Mão de Obra

Um dos aspectos mais polêmicos para quem esta construindo ou reformando é quanto à mão de obra. Existem várias controvérsias entre contratantes e contratados, tais como valores, qualidade de serviços, tempo de execução e até problemas na justiça do trabalho.
*Caso você esteja construindo, seu profissional responsável é um engenheiro(a) ou arquiteto(a). Procure dados sobre ele ou ela, tais como registro no CREA regional, se já teve algum problema com sua profissão e quais são eles se existirem. Procure saber de projetos realizados pelo respectivo profissional, e se possível vá ao local para conhecer. Pergunte às pessoas que lá vivem ou que construíram o local como é a atuação do profissional durante a obra, se visita regularmente o canteiro e se durante o desenvolvimento do projeto ele ou ela soube apontar as melhores soluções sem deixar dúvidas.

*Já no caso de uma reforma, na qual o responsável seria o mestre de obras, o melhor modo de se contratar um profissional competente é uma indicação. Se ele fez um serviço para uma pessoa próxima a você e foi indicado, deve ser porque o serviço dele é bom. Mesmo assim, vá ao locar que a pessoa indicou, para avaliar o serviço, saber se foi bem feito, e se não houve nenhum problema após algum tempo.

*Nas construções, o valor da mão de obra contratada, é negociado geralmente entre o engenheiro e os pedreiros e serventes. Mas para a pessoa que está apenas reformando, a melhor maneira de conseguir um bom preço aliado a um serviço rápido e de boa qualidade é propor um contrato por empreitada. O contrato consiste em um preço fixo para um determinado período de tempo. Por exemplo: eu quero construir um quarto em minha casa e um pedreiro quer me cobrar R$500,00 pelo serviço. Eu aceito o preço, mas ele terá que assinar um contrato que ele garante a entrega do quarto em um mês, ou então ele receberá apenas R$450,00.

*A segurança de quem esta trabalhando em sua obra é de vital importância para você. Procure sempre comprar para que eles usem luvas de construção, exija deles que estejam sempre de botas, e não de chinelos e se eles forem expostos a uma área com perigo de desabamento ou de passagem de material, seria prudente que eles usassem capacetes também. E sempre que eles assinarem um recibo de pagamento, é interessante que conste também o material por eles recebido. Mas se você não quer ter mais essa despesa, negocie e coloque por conta dele o equipamento de segurança, mas sempre constando no contrato que é responsabilidade do contratado, e não do contratante.

*Para você não se assustar na hora de ouvir um orçamento, existem revistas especializadas que todos os meses trazem os preços de mão de obra atuais. Pode ser que você ache o preço caro ou barato, mas serve como uma base segura de negociação.

*É muito importante que você fique atento(a) a estes detalhes. A classe de mão de obra da construção civil, é a que tem o maior índice de ações na justiça do trabalho. Mas se você se prevenir fazendo um contrato bem feito (com equipamentos de segurança inclusos), ou fornecer os equipamentos de segurança e tiver uma base sólida para provar da onde foi tirado os valores do contrato, certamente você não terá problema algum.

*Geralmente, os pedreiros são divididos em duas classes (salvo as exceções): os de alvenaria e os de acabamento. Os de alvenaria, são muito bons no quesito assentar tijolos, em fazer arremates, fazer armação de telhados, assentar telhas, assentar e bater lages, em rebocar paredes, etc. Mas no que se refere a acabamento, eles são muito grosseiros, não tem intimidade com os materiais, cortam errado, quebram ao transportar, o assentamento fica torto; resumindo, um serviço mal feito.
Já os profissionais de acabamento são exatamente o contrário, enquanto são muito bons em assentamentos de tudo no que se refere a acabamento, têm delicadeza ao manusear cerâmicas, pedras, tábuas, etc.; no que se refere a assentar tijolos, são ruins, as paredes podem ficar tortas, não sabe muito bem as medidas cimento, areia e água.

*É também importante ter uma parte elétrica boa em sua casa, é muito desagradável quando você liga o chuveiro e a lâmpada da sala fica fraca, principalmente quando se tem visitas. Uma instalação mal feita pode reduzir a vida útil de lâmpadas que podem queimar até em algumas semanas. Nas tomadas, a tensão pode tanto queimar alguns aparelhos, como pode ser insuficiente para que eles funcionem. O ideal seria um projeto elétrico feito por um engenheiro eletricista, mas como pode ser muito caro, um técnico em eletricidade pode fazer um serviço de boa qualidade. Mas aí vem aquela velha história, procure indicações, veja serviços já executados e peça informações.

*Na parte hidráulica, no que se refere à instalação de tubos de PVC, tem que se prestar muita atenção. Os tubos tem que ser de boa qualidade, mas de boa qualidade mesmo tem que ser o bombeiro hidráulico. Não existe nada mais desagradável do que em uma casa nova ou semi-nova, as paredes mofadas ou com infiltrações, com a tinta formando balões de ar ou água. Você pode evitar isto.



Fonte: http://www.sitengenharia.com.br/

4 de novembro de 2010

Economizando

No decorrer da obra, vários detalhes contribuem para que em média 30% dos materiais perfeitamente utilizáveis vão para o lixo. Em algumas obras, até 70% dos materiais vão para o lixo, mas já em outras, uma parcela muito pouco significativa que é jogada fora. Preste bastante atenção nestes detalhes, eles podem parecer bobos, mas no final com certeza aliviam o bolso.
*É muito normal que durante a montagem de uma forma de madeira, ou no assentamento de uma porta ou de uma janela que o funcionário responsável use pregos. Mas cada prego que é entortado, ou que espirra caindo um pouco longe, não é mais utilizado. O funcionário simplesmente pega um prego novo na embalagem. Se no final do dia, um funcionário for designado para catar e desentortar os pregos não utilizados, com certeza vai haver uma diminuição significativa na compra de pregos.

*Geralmente quando se está fazendo um pilar, faz-se a armação com vergalhões. As sobras do vergalhão, que não serão mais reaproveitadas devem ser jogadas dentro das armações quando estiverem sendo cheias de concreto. Essa atitude, além de fortalecer a viga, evita o desperdício e diminui as chances de pessoas se machucarem no canteiro de obras.

*Quando se está preparando a massa (cimento, areia e água), os funcionários, geralmente transportam a areia em latas ou em carrinhos de mão. No transporte dessa areia, se perde muito pelo caminho, a lata pode estar furada, ou o carrinho tomba, sempre alguma coisa acontece. Se o monte de areia estiver perto do local onde for preparada a massa, a perda será mínima. Ou se algum funcionário passar a varrer, peneirar e devolver ao monte, a economia também será enorme. Para uma obra de 300m², no final, a economia pode chegar a 6m³de areia no final da obra.

*Outro problema muito comum, acontece na hora em que uma parede está sendo rebocada. Muitos pedreiros, ao assentar tijolos, não faz o serviço bem feito, e as paredes, na maioria das vezes, ficam tortas. Mas uma parede para ser pintada ou mesmo que está sendo preparada para receber cerâmica ou pedras, tem que ser totalmente reta. Para isso, o funcionário nivela a parede com uma camada mais grossa de massa. Imagine uma obra de 300m²com 1cm a mais de massa em cada parede, seria uma quantidade absurda. Fique atento, e exija que o funcionário verifique o nível durante o assentamento.

*Geralmente, quando o funcionário vai preparar a massa, ele costuma transportar o cimento na mesma lata que a água. No final do dia, quando aquela água seca, o cimento endurece e forma-se uma grossa camada dentro da lata. Essa atitude, inutiliza a lata e também consome uma parte significativa de cimento. A atitude a ser adotada é exigir que o transporte da água e do cimento seja feito em recipientes diferentes, um para a água e outro para a areia.


Fonte: http://www.sitengenharia.com.br/

3 de novembro de 2010

Construir barato.

FAÇA UM PROJETO
Mais da metade das casas no Brasil são levantadas sem planejamento. "Sem um projeto, é comum a pessoa construir uma parede ou até uma sala, depois perceber que deu errado, e ter que derrubar. É um desperdício muito grande", diz a professora de arquitetura da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Doris Kowaltowski. Para não gastar à toa, o melhor é chamar um arquiteto ou engenheiro que planejará tudo. Um projeto de até 70 metros quadrados custa cerca de R$ 400,00. Se você não tem esse dinheiro, procure a prefeitura de sua cidade. As prefeitura têm projetos de casas para fornecer gratuitamente.

CONFIRA A ORIENTAÇÃO DO SOL
A iluminação é uma das coisas mais importantes em uma casa. Por isso, antes de construir, verifique a orientação do sol. A face norte é que recebe luz a maior parte do dia. É nessa direção que geralmente se colocam os quartos. Se você prefere o sol de manhã, aponte-os para o leste. Os cômodos virados para o oeste receberão sol só à tarde. Já os que ficarem para o sul terão pouca iluminação.

ECONOMIZE TUBULAÇÃO
Na hora de fazer a planta, o ideal é que o banheiro, cozinha e área de serviço estejam próximos. Assim, o gasto com a tubulação fica menor. "Lembre-se de não colocar a porta do banheiro muito próxima da cozinha, por causa dos cheiros", ensina a arquiteta Dânia Brajuto.

USE MATERIAIS LOCAIS
Quando for comprar madeiras, prefira as que são comuns em sua região, pois custam mais barato. Procure saber também se há olarias onde você mora. Comprar tijolos ou telhas direto da fábrica pode significar uma grande economia.

BATA PERNAS PELO MENOR PREÇO
Todo mundo está cansado de saber, mas pesquisar preços é fundamental. De uma loja de material para outra, a diferença de preço chega a 60%. Portanto, bata pernas.

REDUZA O TEMPO DA OBRA
"As obras em geral atrasam por falta de dinheiro ou por causa das chuvas", explica Cláudio Conz, da Associação Nacional de Revendedores de Material de Construção (Anamaco). Como pedreiros e outros contratados recebem por semana, quanto mais tempo a obra demora, mais se paga. Por isso, o melhor é ter todo o material ou dinheiro para comprar antes da obra começar e evitar a época de chuvas. Você pode tentar um financiamento para o material (veja o quadro abaixo).

PREFIRA TIJOLOS DE BARRO
Muitos pedreiro gostam de construir usando blocos de concreto. Com eles, é mais rápido levantar as paredes. Mas esses blocos esquenta muito. Para que sua casa não vire um forno, escolha tijolos de barro.

DÊ UM CHEGA PARA LÁ NA UMIDADE
Quando começar a construção, impermeabilize a fundação e as três primeiras camadas de tijolo. Para isso, misture ao concreto ou argamassa um produto impermeabilizante, como o vedacit. "Assim você impede que a umidade do terreno suba pelas paredes", explica a arquiteta Dânia. Segundo ela, um pacote de impermeabilizante com 20 quilos, que serve para uma casa de 70 metros quadrados, custa entre R$ 20 e R$ 30.

OPTE POR JANELAS GRANDES
As janelas prontas, tipo Sasazaki, são mais baratas. Mas, por serem pequenas, não deixam a iluminação nem o ar entrarem direito. Com elas, a casa acaba ficando pouco iluminada, mal ventilada e você vai gastar mais com luz elétrica e ventiladores.

USE UM TELHADO AREJADO
Telhas de cerâmica são mais caras que as do tipo Eternit. Mas a casa fica muito mais arejada com elas. As telhas de amianto transformam a casa em uma sauna. Outra boa dica, é fazer um beiral (prolongamento do telhado) de cerca de 1m20. Isso deixa o ambiente mais fresco porque ajuda a fazer sombra na casa.

PISO BONITO E BARATO
Lembra do vermelhão? É aquele cimento colorido que se usava como piso antigamente. Pois o vermelhão virou moda de novo e agora tem novas cores: amarelo, marrom, preto e azul. Fácil de aplicar (basta misturar ao cimento do contra piso e aplainar), ele é bem mais barato. Sai, em média, R$ 3,50 por metro quadrado. Um piso tipo lajota custa R$ 6,00 o metro.

CUIDADO COM AS ETAPAS
Muita gente constrói em etapas. Faz uma parte, se muda, e depois, quando sobra um dinheirinho, amplia a construção. Se for o seu caso, siga o conselho da professora Doris: "Na primeira etapa, construa todos os cômodos já do tamanho que eles devem ser. É melhor e mais barato construir novos cômodos do que tentar aumentar uma sala ou um quarto."

ATENÇÃO COM AS EDÍCULAS
Muita gente constrói edículas e depois quer ampliá-las. "Não há como aumentar em edícula. O que se faz são remendos, que nunca ficam bons", diz a arquiteta Doris. Segundo ela, isso acontece porque a edícula é construída nos fundos do terreno. "Se for construída no meio ou na parte da frente do terreno, sobra espaço na porção de trás para a ampliação".

2 de novembro de 2010

Como rejuntar pisos


Rejuntar grandes áreas em pisos normalmente é um processo demorado e que causa um desconforto físico para aplicar.

Sabemos que um bom rejuntamento deve ter uma textura lisinha, ser fácil de limpar e não deve formar aquele bolorzinho. Mas, além disso, é importante que seja de fácil aplicação. Além do mais, hoje em dia todos buscam maior racionalidade nos processos construtivos, rapidez, praticidade e produtividade.

Para isso devemos verificar os seguintes itens:

1. Se toda a base e as juntas estão secas e limpassem nenhum resíduo de pó, gordura, óleo ou qualquer material que impeça a aderência do rejuntamento na base. Remova o excesso de argamassa colante das juntas. As juntas com até 3 mm de largura devem ser molhadas com água limpa antes da aplicação do rejuntamento. Em dias de sol ou vento forte todas as juntas devem ser molhadas.

2. Preparar o material em um recipiente limpo e estanque. Adicionar água nas proporções indicadas na embalagem do produto.

3. O material deverá ter uma consistência bem fluida, para só assim ser despejado sobre o piso.

4. Ao despejar o rejuntamento espalhe-o com um rodo procurando arrastá-lo para dentro das juntas. Deixe o mínimo excesso possível de rejuntamento na superfície de cerâmica. (Obs.: use preferencialmente rodo com uma única lâmina de borracha bem firme).

5. Espere no mínimo 15 minutos e no máximo 40 minutos antes de iniciar o acabamento final, passando levemente sobre as juntas ainda úmidas uma esponja macia e umedecido com água limpa. Existem esponjas que já vêm com cabo, o que facilita seu trabalho.

Pronto, você acaba de obter um rejuntamento bonito, fácil de limpar, lisinho e mais fácil e rápido de aplicar

29 de outubro de 2010

Pintando Metal


A durabilidade da pintura, depende de uma correta preparação e aplicação da tinta sobre o aço.
As estruturas metálicas, que não receberam uma camada protetora de pintura, necessitam de um pré-acabamento, que as deixem em perfeitas condições para receberem a aplicação de tinta.
Mesmo que elas tenham recebido uma aplicação de tinta de fundo, elas necessitarão de uma correta limpeza, para que haja a perfeita ancoragem da pintura final.

• Preparar pincel ou trincha, uma vasilha com solvente de tinta, óleo para lavar o pincel, panos, forre o chão com jornais.
• Limpar bem a área a ser pintada.
• Lixar a superfície com lixa de ferro (uma mais grossa para começar, outra mais fina para terminar) até ficar sem ferrugem, sujeira incrustada ou rebarbas.
• Aplicar uma demão de tinta protetora, zarcão.
• Se o objeto ficar exposto ao tempo, como grades de janelas, portões, aplicarem uma segunda demão de zarcão.
• Passe a primeira demão de tinta a óleo na cor escolhida e espere secar bem (sem umidade ou poeira).
• Segunda demão de tinta a óleo.
• Secagem de acordo com as normas do fabricante.


Pintura de madeira


Os processos de pintura mais utilizados são:
• Tingimentos (para dar a tonalidade requerida às lâminas e madeiras embelezando o móvel).
• Aplicação de seladores (forma a base necessária à aplicação do verniz).
• Envernizamento (além da beleza estética como brilho e sedosidade, protege o móvel por sua resistência a riscos e umidade).
• Aplicação de fundos (forma a base necessária à aplicação de tintas ou laca).
• Laqueação (efeito decorativo que apresenta um aspecto esmaltado, nas mais variadas cores, de acordo com o pedido do cliente).
• Goffrato ( laca com textura, muito conhecido também como fórmica líquida, é um esmalte poliuretânico texturizado, de aspecto final fôsco, especialmente indicado para acabamento de móveis de escritório, cozinha, informática, dormitórios, estantes e racks).


Criação de efeitos especiais de pintura

Os efeitos de pintura mais utilizados são:
• Decapê (marca os poros da madeira, normalmente em tonalidade clara).
• Pátina (confere ao móvel um aspecto envelhecido, estriado numa única cor ou mesclado).
• Alvejado (muito usado sobre o Pau Marfim confere ao móvel uma tonalidade clara, esbranquiçada e homogênea).
• Pergaminho (confere ao móvel um aspecto de pergaminho).
• Ebanizado (uma simulação da cor da árvore Ébano (nativa da África), confere ao móvel a tonalidade preta).
• Marmorizado (simula o mármore).


24 de outubro de 2010

COMO FAZER

Mesmo que você não tenha vocação para dublê de encanador, veja como são feitos alguns consertos básicos: trocar o sifão e o vedante da torneira, reparar a válvula de descarga, desentupir o ralo e usar a fita de vedação.


Não é preciso ter um arsenal de ferramentas para proceder aos reparos mais comuns. Bastam uma serra, uma trena, um grifo e uma chave inglesa para que você resolva tudo sozinho
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A torneira está pingando
A responsabilidade é quase sempre do vedante (popularmente chamado de courinho). Ele é a peça que mais se desgasta nas torneiras ou nos registros. O mercado já dispõe de modelos de disco cerâmico, que dispensam o vedante.

Desatarraxe o volante (a parte usada para abrir ou fechar). Dependendo da torneira, use um grifo ou uma chave inglesa.

Retire o conjunto interno. Na ponta, fica o vedante. Solte-o e leve-o à loja para comprar outro do mesmo tamanho.

Encaixe o novo vedante na ponta do conjunto, recoloque-o e atarraxe o volante.

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A válvula de descarga disparou

Você terá que trocar o reparo. Trata-se do conjunto que controla o fluxo de água. Se sua válvula for antiga, chame o encanador: são mais de vinte itens a serem substituídos. Nos novos modelos, substitua o cartucho, conforme o esquema:

Abra a parte externa da válvula. O que vemos na parede é apenas acabamento. A válvula, mesmo, fica dentro da caixa externa.

Retirada a caixa, você verá um parafuso e um conjunto com uma mola. Solte o parafuso, libere o cartucho e coloque o novo.

Encaixe e aperte, sem exagerar, o parafuso e a mola. Por fim, recoloque a caixa externa.

Fonte: Arquitetura & Construção

23 de outubro de 2010

DÚVIDAS

A seguir, algumas dúvidas que surgem sempre que pensamos em encanamentos e instalações. Não se esqueça de que as respostas são conselhos e orientações genéricos, e, eventualmente, o seu problema pode apresentar particularidades que só um profissional treinado estará apto a desvendar.

Como ficam os projetos hidráulicos em casas pré-fabricadas?

Em princípio, eles seguem os mesmos mandamentos das construções de alvenaria. A maior diferença talvez esteja na caixa-d'água. Muitas casas pré-fabricadas não têm estrutura no telhado para suportar o peso de um reservatório. Muitas delas, inclusive, são construídas com telha-vã (sem o forro). Assim, a solução é colocar a caixa-d'água do lado de fora, erguendo uma torre para criar pressão. Caso dispense a torre, o uso de um pressurizador será imprescindível para que torneiras, aquecedores e chuveiros funcionem bem.

Água quente esgoto abaixo, o que pode acontecer?

Imagine a situação: você ferveu água para preparar macarrão. Na hora de escorrer, essa água tem temperatura próxima dos 100 °C, muito acima do que é normalmente suportado por vários materiais usados em rede de esgoto. Se o sifão da pia for de metal, você se livrou do problema. Mas, se for de PVC, por exemplo, ele pode não resistir e trincar. Na dúvida, quando for jogar água quente na pia da cozinha, abra também a torneira de água fria (não sobre o macarrão, por favor).
No chuveiro e na pia do banheiro o risco não existe, já que a temperatura da água é sempre bem menor, dificilmente ultrapassando os 40 °C.

Por que brota água de uma parede sem encanamentos?

Especialmente para quem mora em apartamento, essa é uma cena muitas vezes real. A explicação é simples: muitos edifícios usam entulho para completar o espaço entre a laje e o contrapiso. Se o apartamento de cima tiver algum vazamento, essa água escorrerá e começará a encharcar o entulho. Talvez demore muito tempo até que ela escoe por algum lugar, mas, inevitavelmente, isso acaba acontecendo. Aí, a água surge em qualquer lugar do apartamento de baixo, mesmo em paredes onde não há tubulação.
Outra possibilidade é que haja uma falha na calha que capta a água das chuvas. Se ela passa por uma parede seca, o vazamento vai aparecer

O que é e como funciona o triturador?

Os trituradores são aparelhos eletrodomésticos que vêm se tornando cada vez mais comuns no Brasil. Um triturador (foto) é composto basicamente de um motor e de lâminas. Como o nome já diz, o dispositivo se encarrega de transformar resíduos sólidos em pedaços muito pequenos, que podem facilmente passar pelo encanamento, evitando o risco de entupimento.

O aparelho é instalado na pia da cozinha, sob uma cuba especial, com uma saída de água de maior diâmetro. Quando você joga restos de alimentos dentro da pia e aciona o triturador, ele mói o material e o joga na rede de esgoto.

Minha rua não tem rede de esgoto, o que fazer?

Só existe uma alternativa: recorrer a uma fossa séptica. Você pode comprá-la em lojas especializadas ou construí-la, dimensionando-a para atender às suas necessidades. Seu funcionamento é simples: de um lado fica a entrada de esgoto, e, do outro, a saída, sempre num nível mais baixo. É essa diferença de altura que garante que o esgoto vá para o fundo da caixa, forçando o depósito de material sólido. Nesse processo, forma-se uma camada de lodo e outra, acima, de gordura (a água que sai da caixa é o chamado efluente). Depois de passar pelo processo de decantação da fossa, o efluente deve ser infiltrado no solo. Mas atenção: não é permitido lançar resíduo de esgoto na rede de águas pluviais ou em cursos d'água.

Atente, ainda, para a manutenção, feita pelos caminhões limpa-fossa, equipados com um tubo e uma bomba de sucção: eles retiram o lodo acumulado no fundo da fossa.

Quais os métodos utilizados para detectar vazamentos?

Não existe método infalível nesse quesito. Uma coisa é certa: se a sua conta de água aumentar muito e rapidamente, sem que haja motivo para tal, é quase certo que o sistema hidráulico da sua casa tenha falhas. Nesse caso, nem a tecnologia ajuda muito. Algumas empresas oferecem o serviço de detecção de vazamentos com aparelhos de ultra-som, que prometem apontar sua localização. O problema está no preço, geralmente salgado.

Outra alternativa é usar o método do copo com água, empregado por muitos encanadores experientes. Funciona assim: feche o registro de entrada de água da rua e todas as torneiras e terminais de saída de água da casa. Em seguida, pegue um copo com água até a borda. Abra uma das torneiras e mergulhe a ponta dessa torneira na água. Se houver vazamento no seu sistema, a água será aos poucos sugada pela torneira aberta. Quanto mais próxima ela estiver do vazamento, mais rapidamente a água será absorvida.

Isso acontece porque, quando você fecha o registro da rua e todas as saídas de água, o sistema da sua casa fica isolado, mas resta a água do reservatório. Caso haja algum vazamento, a água da caixa continuará escorrendo para lá. À medida que deixa o sistema pelo furo, a água provoca deslocamento de ar, gerando nos canos um certo vácuo, que puxa a água do copo. O método não é muito eficiente em apartamentos, que têm seu sistema interligado ao do edifício.

Por que as banheiras de hidromassagem causam problemas?

Aqui, a mão-de-obra é fundamental. Muitas vezes, o erro acontece na hora da instalação. Lembre-se de que um equipamento desse tipo lida com água pressurizada e aquecida, duas características que por si só demandam maiores cuidados. Além disso, o seu projeto deve favorecer a instalação, diminuindo, por exemplo, o uso excessivo de conexões, que sempre potencializam as chances de problemas. Outro item que não pode passar despercebido é a caixa sifonada (foto). Ela precisa ter uma vazão maior para suportar a água e a espuma que caem no sistema de esgoto, vindas da banheira.

Quais os erros mais comuns nas instalações hidráulicas?

Além dos casos óbvios, como juntas e conexões mal ajustadas, as instalações hidráulicas podem padecer de uma série razoável de erros de planejamento. A hora de pensar neles é antes da construção. Quanto ao abastecimento- colocação inadequada de aquecedores
Os aquecedores centrais precisam ser dispostos sob as caixas-d'água. Nunca ao lado, mesmo que estejam em um nível inferior. Se o seu aquecedor não estiver em linha reta sob o reservatório, você com certeza não estará usando toda sua capacidade de aquecimento. Nesse caso, a saída é instalar um pressurizador, que deve ser colocado no caminho entre a saída da caixa-d'água e a entrada do aquecedor, aumentando a pressão que chega a esse aparelho.

- falta de teste de estanqueidade
Assim que os tubos estiverem instalados, abra os registros, espere alguns minutos e observe cada centímetro do encanamento. Só feche as paredes se não tiver encontrado um único ponto de vazamento. Sempre que possível, o teste deve ser feito com o acoplamento de um pressurizador ao sistema. Com pressões mais altas, a chance dos eventuais vazamentos aparecerem é maior.

- instalação inadequada de registros de passagem ou de gaveta
Quando o assunto são registros de passagem (foto), chamados pelos profissionais de registros de gaveta, muitas vezes vale a lógica do quanto mais, melhor. Mas tudo é pensado de acordo com a configuração da sua casa. Dependendo do seu projeto, pode ser interessante colocar num mesmo registro individual as saídas de água da lavanderia, um segundo para os pontos da pia da cozinha e um terceiro para o banheiro. Mas existem outras disposições possíveis. No banheiro, por exemplo, uma solução é optar por ter um registro para a pia e para o chuveiro e outro, individual, para a válvula de descarga. Assim, em caso de manutenção da válvula, os outros aparelhos do banheiro continuam sendo usados. Em qualquer situação, uma recomendação importante é não deixar esses registros meio abertos. Ou seja, se você estiver usando a água, eles devem permanecer totalmente abertos, mesmo que você tenha muita pressão no seu sistema. Lembre-se de que esses registros não foram feitos para regular a força da água prática que causa danos irreversíveis ao mecanismo dessas peças. Caso isso aconteça, a única solução é trocar o conjunto todo, com os habituais inconvenientes de quebra de paredes e de revestimentos

Quanto ao esgoto

- ângulos retos
São dois os problemas: ângulos retos tendem a aumentar a tensão e a pressão do sistema; o que é pouco desejável, quando se fala em esgotos. Também facilitam o acúmulo de sujeira. Escolha conexões com ângulos inferiores a 90°.

- excesso de ramais
O que vale aqui é a lógica de reduzir o uso de material. Diminuindo a quantidade de tubos, você minora, também, os riscos de vazamentos.

- falta de ventilação no sistema
Trata-se de um tubo que sai do sistema de esgotos em direção ao telhado. Lá em cima, sua ponta é aberta, garantindo a entrada de ar e o predomínio da pressão atmosférica no sistema. Não descuide desse detalhe: junto com a exata inclinação dos tubos, ele será responsável pelo correto escoamento das águas. A ventilação ainda evita que o mau cheiro da rede invada os ambientes da casa.

O que é o golpe de aríete e como evitá-lo?

Trata-se de uma forte trepidação que acomete o sistema hidráulico sempre que uma saída é fechada. O motivo é simples: quando uma saída é aberta, a água corre pela tubulação e sai do sistema. Assim que se fecha a saída e o fluxo é interrompido, a água tende a refluir para dentro dos tubos. Quando esse refluxo é muito violento, ocorre o golpe de aríete quase sempre com as válvulas de descarga, que trabalham com tubos largos e pressões elevadas. Com o tempo, isso pode até provocar rachaduras e vazamentos. As novas válvulas já saem de fábrica com dispositivos que evitam o problema. Se sua casa sofre com esse efeito, troque a válvula.

Quero fazer um poço artesiano em minha casa. Posso?

A lei diz que, onde houver rede de abastecimento de água, o consumidor deve fazer uso dela, preferencialmente. Mas não são raras as construções que optam pela perfuração de poços artesianos, mesmo nas cidades . Não pense, entretanto, que essa iniciativa representará o fim das contas de água. Para estar dentro da lei, a construção de um poço nas cidades deve ser comunicada à abastecedora, que instalará um hidrômetro e medirá o consumo do mesmo jeito. A diferença é que não será cobrado o abastecimento de água, apenas a taxa de coleta de esgoto, que representa 50% de sua conta.

Outro fator a ser levado em conta diz respeito aos rios poluídos. Se o seu poço captar água nas proximidades de um desses cursos, a chance de contaminação é muito grande. Mesmo em locais ermos, é indispensável o tratamento das águas de poço artesiano para que elas estejam adequadas ao consumo.

Fonte: Arquitetura & Construção